terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Introdução

A gripe suina foi o nome popular adotado para a Influenza causada pelo vírus Influenza A H1N1. Este vírus surgiu de uma mutação do vírus Influenza que causa a gripe comum ou sazonal e por isso parte da população não possuía anti-corpos específicos para a virose causada por ele.
            Por conta da gravidade da doença, pela rapidez da propagação do vírus mundialmente e pelo número de óbitos registrados, a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu o alerta pandêmico em 2009. Uma vacina e um teste especifico para a detecção dessa virose foram feitos para a prevenção e um diagnóstico rápido e eficiente, diminuindo assim os casos de óbitos.
            A vacinação foi feita em escala mundial e aqui no Brasil foi disponibilizada gratuitamente pelo Ministério da Saúde, que dividiu a população nos seguintes grupos de riscos: Profissionais da saúde, povos indígenas, gestantes, pessoas com doenças crônicas, idosos com doenças crônicas, crianças de seis meses as dois anos, população de 20-29 anos e população de 30-39 anos.
            Após a época do surto, verificou-se que essa gripe não matava mais que a sazonal, porém os seus sintomas são mais alarmantes.     

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bibliografia

Sites visitados para a confecção do trabalho:

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_influenza_se_44.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/boletim_influenza_se_47.pdf
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?697
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_40_influenza_pandemica__19out2009_atual.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_influenza_se_36.pdf

Conclusão

           A partir dos dados analisados percebeu-se que a região mais afetada pela Influenza pandêmica foi a região sul, que possui todos os índices bem acima da média nacional. Foi a região com o maior número de óbitos, com uma taxa de mortalidade 3 vezes maior que a nacional e 2 vezes maior que a segunda região mais epidêmica (sudeste). 
Observou-se que as comorbidades agravam bastante a periculosidade da infecção, elevando o número de óbitos. E que a gestação também contribui para este fato.
          Percebeu-se que as faixas etárias mais afetadas são as crianças menores de 2 anos e jovens entre 20-29 anos.
           Apesar do alerta emitido pela OMS, não há uma grande diferença entre as taxas e percentuais observados dos casos de infecção por Influenza sazonal e Influenza pandêmica. 

Casos de óbitos no Brasil

Dos 27.850 casos de SRAG confirmados de influenza pandêmica, 5,8% (1.632) evoluíram a óbito. Taxa de mortalidade pela gripe suína no país é de 0,85/ 100.000 habitantes, sendo que essa taxa é maior nas regiões mais afetadas, principalmente na região sul. A tabela a seguir informa as taxas de mortalidade nas regiões do país.


É importante ressaltar que dos óbitos observados, 54% dos pacientes apresentaram pelo menos uma comorbidade. Destas, as doenças cardiovasculares foram as mais freqüentes. O gráfico abaixo demonstra a freqüência das comorbidades nos casos de óbito.


Dentre os óbitos 921 eram mulheres, sendo 59% em idade fértil. Das mulheres em idade fértil 28,5 % estavam registradas como gestantes.


Principais comorbidades relacionadas com a doença


Comorbidade é quando um distúrbio está associado a outro, neste caso são as doenças/ distúrbios associados à infecção pela Influenza pandêmica que podem agravar a infecção e levar o paciente a óbito mais rapidamente.
Pacientes que apresentaram comorbidades foram incluídos no grupo de riscos do Ministério da Saúde e por conta disso foram vacinados e receberam atenção especial nos hospitais quando apresentaram algum dos sintomas relatados para a nova gripe.
As principais comorbidades e a sua incidência estão representadas no gráfico abaixo.


A gestação também é um dos fatores de risco para o agravamento da doença, apesar de não ser uma comorbidade. Das notificações de SRAG 46.042 são mulheres, sendo 51,4 em idade fértil. Das mulherem em idade fértil, 22% são gestantes e destas 35,6% foram casos confirmados de Influenza pandêmica. 

Sintomas relatados da gripe H1N1

Os sintomas relatados pelos pacientes acometidos pela gripe suína são bastante semelhantes com os da gripe sazonal, dificultando o diagnóstico precoce da doença. Os sintomas são: febre acima de 39 ºC, falta de apetite, dores musculares (mialgia) e tosse, dor de garganta, falta de ar (dispnéia), dor nas articulações (artralgia), náusea, vômito, calafrio, coriza, diarréia forte, dentre outros. O gráfico a seguir mostra claramente a distribuição desses sintomas na população.



Perfil da gripe no Brasil

O Ministério da Saúde analisou os casos de gripe suína no Brasil a partir de Semanas Epidemiológicas (SE) que, de acordo com o boletim emitido em dezembro de 2009, as principais SE foram as SE 31 (no país inteiro), SE 33 (nordeste) e SE 35 (norte). Nessa SEs foram observados os maiores números de casos confirmados de gripe suína.
O gráfico abaixo permite uma melhor visualização da incidência epidêmica no Brasil:



Nesse mesmo boletim consta que até as SE 47 (referente a dezembro) 30.055 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram causados por algum vírus Influenza, destes 93% correspondiam à infecção causada pela Influenza pandêmica (H1N1).



No Brasil, a taxa de infecção pela gripe suína corresponde a 14,5 casos para cada 100.000 habitantes. Entretanto, nas regiões mais criticas chegou-se a registrar 66,2/ 100.000 no sul e 9,7/ 100.000 habitantes no sudeste.

No gráfico a seguir pode-se observar que a faixas etárias mais afetadas são as de crianças menores de 2 anos e jovens de 20-29 anos.